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Nos tempos da purpurina parte III: Bye bye Ziggy

kwestTudo que é bom dura pouco. Nesse post, o penúltimo da série “Nos tempos da purpurina”, vou tratar dos shows da Ziggy Stardust Tour e, claro, dos últimos shows, em 1973.

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No post anterior falei de moda. Das roupinhas que combinam com o nome desse blog (roupinhas Longe D+ De Serem Normais) e que davam um trabalho do caralho para serem vestidas. David Bowie demorava cerca de duas horas para se vestir e se maquiar. E, claro, não conseguia fazer esse trabalho sozinho. No filme “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” (1973/1983) mostra logo no começo o trabalhão que dava fazer maquiagem, cabelo e figurino do roqueiro alienígena. Era um trabalho que obviamente Bowie não fazia sozinho (ele não era nem doido de fazer isso). Tinha a ajuda de um maquiador (Pierre La Roche) e de uma cabelereira (Suzi Fussey) e de diversos figurinistas (acha que vestir aquelas roupas sozinho é mole?). E ainda tinha um monte de trocas: tinha que trocar roupa, retocar a maquiagem, beber um gole de água, dar uma tragada no cigarro, calçar sapato, lembrar da letra de “Moonage Daydream”, elogiar o novo visual da mulher, conversar com o Ringo Starr…Um trabalho de louco. Agora fiquei com peninha da Lady Gaga, que faz uma maratona parecida (ou pior).

Naqueles tempos já existia a chapinha, o secador de cabelos, e as desculpas esfarrapadas para a mulher.

Bowie fez diversas apresentações na “Ziggy Stardust Tour”. Fez duas turnês pelo Reino Unido, uma pelos EUA e outra no Japão entre 1972 e 1973. Cada uma mais…surpreendente que a outra.

Sempre começavam e terminavam do mesmo jeito: começavam ao som da trilha sonora do filme “Laranja Mecânica” e terminavam ao som de “Rock ’N’ Roll Suicide”. Mas sempre mudava, nunca eram a mesma coisa. Podia de tudo acontecer: de uma performance meio bizarra de mímica a…Bowie pegando na bunda do guitarrista e tocando com os dentes. De roupas malucas no palco a quase sem roupa nenhuma. Sempre surpreendente, sempre Bowie. Se não tivesse alguma coisa estranha, não era show da turnê Ziggy Stardust.

A estrutura dos gigs era mais ou menos parecia. Tinha sempre a introdução na qual o show começava. Na maioria das vezes começava ao som de “Hang on to Yourself”, tinha um momento voz e violão (normalmente em Space Oddity e em My Death, de Jacques Brel), um momento “Kama Sutra” (não encontrei palavra melhor para esse momento, sorry) no qual Bowie e Mick Ronson dão vazão ao lado ator de cada um. Vazão ao lado ator pornô, admito. Ainda tinha o momento “apresentar a banda”, e o momento “Rock’N’Roll Suicide”, no qual o show terminava.

Uma curiosidade que talvez seja interessante. Durante a turnê o Bowie se manteve abstêmio: garante que não bebeu (mas deve ter caprichado na cocaína para não se lembrar do que rolava). Mas no assunto sexo (de novo, né?)…Ele pegou uma de suas backing vocals, Ava Cherry, mas ela deu um depoimento interessante para um biógrafo de Mick Jagger (para o livro “Mick: The Wild Life and Mad Genius of Jagger”): viu Mick e Bowie ‘se trocando’. Ia para a cama com o David, só que não foi com ela que ele consumou o ato. Era uma “estranha fascinação*” que os dois sentiam um pelo outro (strange fascination*, Changes, Hunky Dory, 1971). Enquanto a Angie pensou que os dois estavam se trocando, a Ava viu os dois em flagrante. Ficou só olhando…

Acho que os momentos mais fodões do gig (gig é um sinônimo para show!) eram as trocas-de-roupa-relâmpago-na-cara-dos-fãs. Se eu, uma garota do século XXI que já viu shows mais doidos (como shows da Lady Gaga, da Rihanna, da Katy Perry, da Ke$ha…) me surpreendi, imagina o povo dos anos 1970…

Temos que avaliar o seguinte: naqueles anos começou a se usados no palco recursos como gelo-seco, lasers, globos espelhados, iluminação especial, projeções de imagens… Aquilo para os fãs era a coisa mais maravilhosa do universo. E os fãs retribuíam com um espetáculo à parte e que eu acho muito bonito: acendiam isqueiros na plateia. Enquanto nos dias atuais os fãs levantam seus celulares para acender a plateia, nos anos 1970 e 1980 os fãs acendiam isqueiros. Exemplos de cenas-de-isqueiros-acesos-legais: o clipe de Michael Jackson “Dirty Diana” (1987) e na cena do show do David Bowie no filme “Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída…” Na verdade, foi em um show do AC/DC.

Fiquei imaginando como seria nos dias de hoje. Se a turnê “Ziggy Stardust” fosse feita nos nossos dias atuais. Com telões de LCD, LEDs para todos os lados, cabos, cenários espetaculares (informação: David Bowie foi o primeiro artista a utilizar um guindaste no palco, na turnê de “Diamond Dogs”, de 1974) somados aos figurinos espetaculares e a maquiagem também espetaculosa. Seria impossível: “Ziggy Stardust” foi a primeira turnê moderna. Se não fosse por essa turnê, não haveria as turnês espetaculares de Michael Jackson e Madonna. E sem as turnês espetaculares do rei e da rainha do pop, as divas do pop não teriam turnês mais espetaculares ainda, certo? Inclusive o David Bowie foi uma influência para artistas tão diversos como a Madonna, o Renato Russo,  a Lady Gaga, e até o John Lennon! Sim, influenciou o John Lennon (que era o John Lennon!). John Lennon queria que “Double Fantasy” (o último disco gravado em vida por John, de 1979) ficasse como “Heroes” (do David Bowie, de 1977).

Vou fazer uma citação de música de novo. Eu cito faixas que tenham algo a ver com cada tema: no primeiro post citei “The Width of A Circle”, no segundo citei “Queen Bitch”. Nesse post vou citar um dos clássicos do David Bowie: “Oh! You Pretty Things”. Essa faixa havia sido quase dada a um amigo do David, Peter Noone, que a transformou num hit. Eram épocas de vacas magras para o clã Bowie: David vendeu algumas de suas melhores composições como “All the Young Dudes”, para o Mott the Hoople e “Oh! You Pretty Things”, para Peter Noone. Motivo: faltava grana. Mas vamos a “Oh! You Pretty Things”: no título tem uma homenagem a uma banda que o David curtia, The Pretty Things e cita uma banda, The Mamas and the Papas. O que essa música tem a ver com esse post? O refrão: “Oh You Pretty Things/Don’t you know you’re driving your/Mamas and Papas insane/Let me make it plain/You gotta make way for the Homo Superior” (tradução: Oh, coisas bonitas/Vocês não sabem que estão pirando suas mães e seus pais/Me deixe esclarecer/Vocês tem que dar passagem ao Homo Superior). Um hino do glam rock. A maioria dos adolescentes piravam mesmo os seus pais para ir a um show do seu ídolo. E isso ainda não mudou, certo?

Nesse post vou falar dos shows mais marcantes da Ziggy Stardust Tour (1972/1973). Não vai dar para falar de todos. Eu ia criar umas hashtags para Facebook e Twitter inspiradas em cada um dos shows. Na legenda de cada foto tem uma hashtag que eu criei. Um exemplo: no show em Santa Monica, a hashtag é #Bowie in Santa Monica72.

Starman over the Rainbow

Em um show no Rainbow Theatre de Londres (que irônico…) em 19 de agosto de 1972, Bowie chamou uns dançarinos, The Astronettes. Na verdade deveria ser as Astronettes pois havia mais mulher do que homem. A roupa dos Astronettes é muito legalzinha: feita de rede de pesca para imitar a teia de uma aranha (os Spiders from Mars, lembra?).

Um de seus amigos (e mentor teatral de Bowie), Lindsay Kemp, trajando peruca e asas fez uma performance em “Starman”. E Bowie fez uma versão de “Starman” especialmente para esse show (cruzando com “Somewhere Over the Rainbow”, aquela música que a Dorothy canta no filme do Mágico de Oz):

“There’s a Starman
…. over the rainbow
Way up there….
Can you tell me
Let the children lose it
Let the children use it
Let all the children boogie….”

O cartaz do gig (abaixo) foi desenhado por George Underwood. Ele foi o grande responsável por uma das marcas registradas do David Bowie: a pupila do olho esquerdo que nunca fecha. Por causa de uma garota George meteu um murro no olho do David. O George estava com um anel. O anel acertou o olho do David em cheio. E foi assim que David Bowie ganhou seu “olho de Nefertiti, um olho que vê o visível e o outro que vê o invisível” (segundo Camille Paglia, li na biografia do Bowie de Mark Spitz). Juntando o antigo Egito com o rock dos anos 1970, é doideira? Não. Em uma foto (acho que dos anos 1990) o David aparece vestido de faraó.

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Foi o primeiro show completamente Ziggy: tinha andaime, dançarinos e pela primeira vez uma das minhas roupas favoritas da turnê foi usada. Quando verem a foto vão descobrir qual é.

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Eu queria essa roupinha. A do David. #Starman_Over_The_Rainbow

Agitando legal em Santa Monica

O que deveria ser o último show de Bowie na terra do tio Sam foi um…sucesso! Mais de crítica do que de público. Mas depois a turnê foi estendida por mais seis semanas. Foi em Los Angeles, no Santa Monica Civic Auditorium. Nesse show teve a performance mais engraçada de “Space Oddity”: na parte da contagem regressiva que sempre tem (feita por Mick Ronson) o David faz com a boca o barulho dos motores do foguete que levaria o Major Tom para o espaço. Quando ouvi isso comecei a achar graça. E o povo que tava no show também. kkkkkkkkkk!

O cara ainda erra em “Suffragette City”, se embanana todinho. Mas esse erro tá perdoado. Se até o Renato Russo errava de vez em quando a letra de “Índios”, dizia que era muito complicada… Fotos abaixo por John Levicke. A mais bonitinha é a primeira!

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Na minha opinião, as duas primeiras são as mais bonitas: David fazendo pose com o seu violão e David cantando ao lado de Mick Ronson #Bowie_in_Santa_Monica_72

Esse show foi lançado no formato de CD em 1994 em uma edição luxuosa. Tenho no computador a edição de 2008. Clique na capinha abaixo, pus um link para o meu Skydrive, onde estão todas as músicas desse show.

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“Andy Warhol looks a scream!”

No dia 28 de setembro de 1972 houve o evento social mais concorrido do ano em Nova York! Um show de David Bowie no prestigioso (e esnobe) Carnegie Hall onde os Beatles se apresentaram em 1964. Os ingressos venderam feito água, esgotaram-se em pouco tempo. O nome do show: “Fall in Love with David Bowie” (Se apaixone com David Bowie). Quando li isso comecei a rir alucinadamente.

O povo que tava lá: Truman Capote, o empresário de Bob Dylan Albert Grossman, os atores Tony Perkins e Alan Bates, Lee Radziwill (irmã de Jackie Kennedy), Andy Warhol e o pessoal do New York Dolls. E quase todos os periódicos musicais dos EUA.

O David teve somente uma troca de roupa, uma coisa rara durante a turnê.

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Quero essa roupinha! Onde tem para vender? #Fashion

Na Terra do Sol Nascente

Depois de uma turnê muito legal nos EUA, David e sua trupe foram para o outro lado do mundo! Fizeram uma pequena turnê no Japão. Kansai Yamamoto fez as nove roupinhas de palco (como eu disse no segundo post) e ainda o David teve aulas de maquiagem kabuki-style com Tomasu Boru, um dos astros do teatro japonês.

Num show dessa turnê japonesa David Bowie apareceu só de cueca (imagina levar um show inteiro só de cuecas). Não satisfeito, resolveu repetir tal feito no Reino Unido, em Glasgow, Escócia. O povo chiou. David explicou que era assim que os lutadores de sumô faziam (lembra que eu disse que ele era bastante influenciado pelo teatro japonês?). Mas o cara é magérrimo…Era uma bela provocação. Esse David Bowie…

 

The Retirement Gig

No ano de 1973 David Bowie resolveu suicidar Ziggy Stardust no palco. No fundo estava com medo de ficar doido. Então fez o seu “Retirement Gig” (Show de Aposentadoria) no palco do Hammersmith Odeon, Londres (atual Hammersmith Apollo).

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Pelo que eu vi nas fotos e nos vídeos desse show, o povo estava meio triste. O clima estava tão doido que até mesmo a famosíssima Angie deu autógrafos para os fãs. Do marido, claro!

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Quem devia estar dando autógrafos era o David, né Angie? #Angie_Bowie

O show não foi anunciado como o show da aposentadoria, foi anunciado como o último show da Ziggy Stardust Tour. Mas somente o empresário de Bowie e Mick Ronson sabiam da aposentadoria de Ziggy Stardust. Nem mesmo a Angie, que dividia a cama com o David, sabia. E o cara que anunciou:

“Ladies and Gentlemen, straight from his fantastically successful world tour, including the United States of America … Japan … now his home country… for the last time… David Bowie!” (Senhoras e senhores, diretamente de sua fantástica e bem-sucedida turnê mundial, passando pelos Estados Unidos da América… Japão… agora em seu país natal… pela última vez… David Bowie!).

O show começou e transcorreu como sempre: começou com “Hang on to Yourself”, teve montes de trocas de roupas (tanto do David quanto dos Spiders, pois as aranhas também são filhas de Deus), teve a famosa performance da caixa invisível em “The Width of A Circle”, teve um momento voz e violão com “My Death”, etc. Foi tudo normal até que o David disse o seguinte, lá para o finzinho do show:

“Everybody … this has been one of the greatest tours of our lives. I would like to thank the band … I would like to thank our road crew … I would like to thank our lighting people … Of all of the shows on this tour, this particular show will remain with us the longest (cheers from the audience) because not only is it…not only is it the last show of the tour, but its the last SHOW that WE’LL ever do. Thank you.” (Gente, essa está sendo uma das maiores turnês de nossas vidas. Eu gostaria de agradecer a banda…Gostaria de agradecer os nossos roadies… Gostaria de agradecer o pessoal da iluminação…De todos os shows dessa turnê, esse show em particular será para nós o mais longo (comemoração da plateia) porque não será só por isso… não só porque será o último show da turnê, mas porque será o último SHOW que NÓS faremos. Obrigado.)Ima082

Desenho de Mike Allred, Red Rocket 7, nº4, novembro de 1997. #Farewell Ziggy

Aquilo pegou os fãs, a banda e todo mundo de surpresa. O povo pensou que o David estava se aposentando. Por um lado, sim. Ele estava aposentando o seu personagem mais famoso, o primeiro e único roqueiro alienígena da História! Mas a verdadeira última aparição de Ziggy Stardust seria mais tarde.

O show foi gravado e editado durante 10 anos! Sim, dez anos para editar um show de uma hora e meia?! Teve um lançamento oficial em 1983 nos cinemas, em VHS e em LP. É intenso, forte, marcante. Em suma, eu achei demais! Abaixo os dois cartazes promocionais do filme. A imagem dos cartazes não é das melhores, mas fazer o que…

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No vídeo abaixo (que é o filme na íntegra!) tem toda a síntese do show e até uns momentos de pré-produção. E eu achei interessante por isso, mostrar o processo criativo. Mais interessante do que eu ficar descrevendo em detalhes é você, caro leitor, assistir.

 

Ziggy Stardust and the Spiders from Mars–The Motion Picture (dirigido por DA Pennebaker, 1982).

1980 Floor!

Depois do show conhecido como “The Retirement Gig” ainda houve outro show, o 1980 Floor Show no lendário Marquee Club (no qual os Stones se apresentaram em 1962). Esse show foi transmitido pela televisão americana num programa da NBC chamado “The Midnight Special”. Durante três dias (18, 19 e 20 de outubro de 1973) teve gravação. Parte foi feita em um estúdio, em virtude do pequeno tamanho do Marquee Club. Lá só tinha espaço para duas câmeras. Esses três dias renderam uma hora e meia que foram exibidas no “Midnight Special” em 16 de novembro de 1973. Contou com a participação dos Astronettes (não são os mesmos lá do Rainbow Theatre!), que eram ao mesmo tempo backing vocals e dançarinos. E a única Astronette era a tal da Ava Cherry, citada lá em cima.

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Nesse show foi executada só uma faixa de “Ziggy Stardust” e que não foi transmitida (Rock ‘N’ Roll Suicide que não foi transmitida em virtude de um episódio trágico em que um menino morreu tentando imitar uma performance de Alice Cooper). A maior parte do material que foi cantado saiu do disco “Pin Ups” e seria uma prévia de “Diamond Dogs” (que ainda se chamava 1984, no post que vem vou falar sobre cada um desses discos).

O momento mais legalzinho do show foi o dueto entre David Bowie e Marianne Faithful de “I Got You Babe”, de Sonny and Cher (é essa Cher que você está pensando!). Marianne era uma cantora (seu único single de sucesso foi “Sister Morphine” que os Stones fizeram um cover), na época era amante de Angela Bowie e mais tarde teria um caso com ninguém mais ninguém menos que Mick Jagger e justo na época em que o caso do Mick com o Bowie estava ‘cimentando’. Fiquei imaginando a doidice que ficou essa versão de “I Got You Babe”…Infelizmente não existe uma gravação oficial desse show, existe um bootleg (gravação) extraoficial do que rolou no show, Dollars in Drags. Seria tão legal…Enquanto escrevia, ouvia o “I Got You Babe” original. Achei no Youtube o show inteiro na íntegra!

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Marianne (a freira) e David no dueto de “I Got You Babe” #1980 Floor

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Essa é a tal capa do “Dollars in Drag” #1980 Floor

A qualidade do vídeo e da imagem não são lá essas coisas, mas tá valendo!

“You’re a rock ‘n’ roll suicide…”

Desde o “Retirement Gig” David Bowie queria acabar com as feridas que Ziggy Stardust causou tanto no seu corpo (além do corte e da cor do cabelo David raspou as sobrancelhas completamente e ficou tremendamente magro) quanto na sua alma. Tentou curá-las com cocaína. Ele manteve o corte de cabelo Ziggy até metade do ano de 1974. Esse corte ainda aparece no clipe de “Rebel Rebel”, de 1974. Deixou o vermelho até 1976 (ajudou para o filme “O Homem que Caiu na Terra”), na época de “Station to Station”, em cuja turnê pintou seus cabelos novamente de loiro e abandonou de vez as roupas espalhafatosas e se vestia de maneira simples e elegante. Mas isso é assunto para semana que vem. 092910_Davidbowie

Taí o David de “Station to Station”, na verdade é o Thin White Duke. Pessoalmente essa foto é linda, mas eu tive que corrigir a iluminação. #Station2Station

No último post oficial de “Nos Tempos da Purpurina” vou tratar dos discos da Ziggy-era: Aladdin Sane, Pin Ups, Transformer, Diamond Dogs, Station to Station e Ziggy Stardust and the Spiders from Mars – The Motion Picture Soundtrack. Pode ser que eu faça um post extra… Então…Oh, wham bam, thank you, ma’am!

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